Venha ouvir dessa guerreira como foi a sua trajetória
        
 
 A atendente de enfermagem e coordenadora de gestão, Lidia Benages, teve câncer com 48 anos, em 2008, e precisou retirar a mama. Durante o tratamento percebeu que para vencer precisava fortalecer o seu interior, a sua mente e a sua alma.
 
 “Pensava o tempo todo que ia vencer”, disse.
 
 E venceu. Depois de um ano de tratamento, oito cirurgias e rejeição das próteses de mamas, recebeu a notícia de cura. Hoje faz acompanhamento constante.
 
 “Fiquei dois anos sem mama porque tive rejeição. Para algumas mulheres isso é uma mutilação. Mas o tive apoio da família, dos amigos, de muitas pessoas, por isso, superei”, disse.
 
 Lidia é afirmativa em dizer que o câncer de mama tem cura e que nenhuma mulher que recebe o diagnóstico precisa ficar desesperada, mas precisa ter a certeza que vai vencer.
 
 “A mulher que recebe o diagnóstico precisa tratar do seu interior também, porque a negatividade vai ter trazer problemas, como a depressão, que também debilita o corpo”, explica.  
 
 Agora, na palestra “Mulheres que Vencem”, Lidia vai incentivar outras mulheres a vencerem.  Ela também vai exibir vídeos e ensinar com se faz o auto-exame.
 
  
 Dados sobre o câncer de mama no Brasil
  
 Segundo informações do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil. Essa é uma doença causada pela multiplicação de células anormais da mama, que formam o tumor. Dos vários tipos de câncer de mama existentes, há tipos com desenvolvimentos rápidos e enquanto outros são mais lentos.
 
 Ainda segundo o INCA, esse tipo de câncer corresponde por cerca de 25% dos casos novos que surgem a cada ano no mundo. No Brasil, esse percentual é maior, chegando a 28,1%.
 
 Os fatores que aumentam o risco são os fatores genéticos, reposição hormonal, consumo de bebidas alcoólicas, entre outros.
 
 Mais fatores de risco e informações podem ser vistos no site do INCA: http://www.inca.gov.br/outubro-rosa/que-aumenta-risco.asp
        Fonte: STMC