Em audiência recente no Legislativo, diretores do Sindicato apontaram que a proposta do governo não atende as demandas dos servidores e reforça as terceirizações
Pelo projeto aprovado no Legislativo de Campinas, a Rede Mário Gatti vai criar 308 novos cargos. Entretanto, nenhum deles é da área da assistência. Não há enfermeiros, auxiliares de enfermagem, técnicos de enfermagem ou médicos que são os trabalhadores que atendem diretamente a população. Os cargos criados serão apenas para a gestão da Rede e não a base que está na linha de frente e cuida dos campineiros.
O PCCV da Rede Mário não inclui os trabalhadores que estavam nas unidades de saúde, antes da criação da rede em 2018, e que agora são considerados cedidos pela Prefeitura de Campinas. Apenas os novos contratados estarão sujeitos às regras. Os funcionários cedidos estão incluídos no PCCV do quadro geral da Administração Pública, que passa por revisão após ação na Justiça do STMC.
O Sindicato dos Servidores mantém a luta pelos direitos dos servidores do Mário Gatti.