O descaso da administração pública nos diversos cenários de trabalho tem gerado graves casos de adoecimento destes profissionais valorosos.
Espalhados por mais de 900 (novecentos) postos de trabalho em diferentes áreas os servidores municipais, na sua rotina diária, deparam com situações de risco que colocam em xeque sua saúde e segurança. Por conseqüência, o descaso da administração pública nos diversos cenários de trabalho tem gerado graves casos de adoecimento destes profissionais valorosos. A reportagem sobre o afastamento dos servidores públicos revela equívocos (não necessariamente dos jornalistas): deveria vir acompanhado das causas que levam os trabalhadores ao adoecimento. Desconsiderar estas causas no mínimo confunde a opinião pública e alimentará o preconceito e a discriminação contra os trabalhadores municipais. A cada ano que passa a falta de condições dignas de trabalho tem aumentado as estatísticas de afastamento do trabalho por motivo de doença. O governante a nada faz para amparar esta legião de afastados e não toma medidas preventivas para modificar esta realidade, pelo contrário faz vista grossa para o problema e implementa uma política de perseguição destes trabalhadores. O que os números não explicam é que há uma política de sucateamento do serviço público que reflete diretamente na saúde de seus trabalhadores. Há locais de trabalho que obriga os servidores a conviver com falta ou precárias infra-estrutura básica de trabalho. A sobrecarga de algumas funções potencializa as ocorrências de adoecimento. É preocupante saber que mais de 35% apresentam quadro por depressão, 30% dos trabalhadores afastados apresentam lesões por esforços repetitivos, há ainda um percentual ainda não revelado por dependência química, sem contar os adoecimentos cardíacos ou intoxicação. Três fatores estão presentes e contribuem para agravar o este quadro: a idade, o desgaste ocasionado por condições indigna de trabalho e assédio moral praticado por chefias despreparadas. Diante das insistentes negligências por parte do governo, o STMC passou a denunciar no MPT às precárias condições de trabalho a que os servidores estão expostas, sobretudo nas áreas da saúde, da educação, do operacional, da assistência e da segurança. O caso da Policlínica II é exemplar e atenta contra o serviço público de qualidade que a população tanto merece. O número de afastamento por licenças médicas em 2009 é um grito de socorro dos trabalhadores e uma denúncia bem clara contra a administração municipal. O Governo Hélio desmontou a política que existia de prevenção voltada para a qualidade de vida no trabalho dos servidores e adotou a política de perseguição àqueles que apresentam quadro de adoecimento. Um exemplo de descaso é o desmonte do Serviço Médico, lá as condições de trabalho são deprimentes. A estrutura deste órgão é pior do que aqueles a que eles assistem. A prevenção foi colocada de lado e a única política que existe é a perseguição. Foram desarticuladas as ações de saúde e segurança e em seu lugar foi instalado a política de penalizar que estiver doente, obrigando-o a retornar ao local de trabalho em nome da diminuição do número de afastamento no trabalho. A medida anunciado, na matéria editada pelo Jornal o Correio Popular, em 10/01/2010, pelo governo para resolver esta situação é digna de falta de política séria, jogar uma legião de servidores na aposentadoria precoce é jogar o problema para debaixo do tapete. Quem vai arcar com esta despesa será o sistema previdenciário, no caso o CAMPREV. Aliás, esta é a face nefasta não só dos governantes, mas também da classe empresarial, depois que sugam os trabalhadores, encaminham-nos à aposentadoria, transferindo o problema para o Estado e para os regimes previdenciários. Bom exemplo vem de casa e a Prefeitura deveria dar bom exemplo, proporcionando aos seus servidores as condições de trabalho seguras e saudáveis que ela exige dos particulares pelos seus órgãos de fiscalização.
STMC participa de Plenária Nacional dos Trabalhadores/as dos Serviços Públicos realizados pela CTB
É hora de ir para a LUTA: DIA NACIONAL DE PARALISAÇÕES, GREVES E MOBILIZAÇÕES CONTRA A REFORMA ADMINISTRATIVA (PEC 32/2020) EM 24 DE MARÇO
VITÓRIA: Depois de luta do Sindicato em defesa dos ACS, Prefeitura compra mil oxímetros para o Programa Oximetria
STMC participa de mobilização contra a PEC 32
Campinas abre hoje agendamento para vacinação de idosos a partir de 70 anos
Páscoa vem chegando e tem nosso Ateliê de Porta-Chocolate
Ateliê de Espelho Decorado mostra como deixar a casa mais charmosa
STMC quer que Prefeitura de Campinas vacine todos os servidores/as da linha de frente
Mais uma vez, STMC aciona Prefeitura para que grupos de risco e com comorbidades trabalhem em casa
Tadeu Cohen, coordenador-geral do STMC, diz em Plenária da CTB que é a hora de agir contra a destruição do serviço público
LEMBRETE IMPORTANTE: Casa dos Aposentados/as e a Sede Central do STMC estarão fechadas e os atendimentos presenciais suspensos
VITÓRIA: STMC consegue melhoria nas condições de trabalho da GM
STMC é contra campanha de voluntariado para a área de Saúde lançada pelo prefeito Dário Saadi
Campinas abre hoje agendamento para vacinação de idosos de 73 e 74 anos
Aniversariantes recebem um presentinho do STMC
STMC mantém atendimento do IR de forma remota
STMC repudia aprovação da PEC 186 Emergencial tirando direitos dos servidores/as
STMC luta junto com entidades contra as PECs 186 e 32
STMC é contra projetos que querem forçar volta das aulas no meio da pandemia
STMC defende vacinação e Educação de qualidade em Ato Unificado em Defesa dos Trabalhadores/as da Educação