Ação do Sindicato denunciou as condições absurdas de transportes de exames, como fezes e urina, junto com vacinas e outros produtos biológicos em veículos sem nenhuma condição. Trabalhadores não têm EPIs adequados e ficam expostos.
A situação de precariedade foi denunciada à Justiça pelo Sindicato e saiu uma decisão favorável aos trabalhadores. O juiz da 2º Vara de Fazenda de Campinas, Richard Pae Kim, condenou a Prefeitura na ação e determinou que o governo municipal atenda todas as normas de segurança e higiene do trabalho em relação ao serviço de transporte de materiais de análises biológicas e instrumentário médico.
O magistrado determinou ainda que sejam “adaptados e higienizados adequadamente os veículos, bem como na obrigação de fornecimento dos EPIs necessários aos motoristas, de modo que sejam solucionadas, ponto a ponto, todas as irregularidades apontadas no laudo de vistoria da Vigilância Sanitária”. A Prefeitura tem 12 meses para fazer todos os ajustes sob pena de multa diária de R$ 10 mil pelo descumprimento.
O STMC vai cobrar a Prefeitura para que a decisão seja cumprida o mais rápido possível. É inadmissível as condições a que são expostos os motoristas que transportam os materiais. Inaceitável que a administração municipal leve materiais biológicos em carros de transporte de passageiros ou kombis que não tenham a estrutura adequada para a proteção dos trabalhadores e mesmo para a garantia de qualidade do material para exames mais precisos.
Vamos continuar lutando pelos motoristas. Vamos exigir rapidez na solução do problema. Estamos no meio de uma pandemia e o risco é grande para todos os trabalhadores da linha de frente. Os motoristas transportam produtos biológicos como os exames PCR coletados de possíveis pacientes.
STMC em Defesa dos servidores/as de Campinas.