Tadeu garantiu que debate sobre volta às aulas presenciais só quando a cidade tiver segurança sanitária e epidemiológica. Ele informou que Secretaria já comprou EPIs para todas as escolas e que, na próxima semana, serão formados dois grupos de trabalho com a participação de representantes do STMC sobre a situação de professores-adjuntos, monitores e agentes de Educação.
NA TARDE DA QUINTA-FEIRA, O SECRETÁRIO FOI INFORMADO QUE A VACINAÇÃO DOS TRABALHADORES/AS DA EDUCAÇÃO COMEÇARÁ MESMO NA SEMANA QUE VEM, MAS AINDA NÃO HAVIA AS INSTRUÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS QUE SERÃO ADOTADOS.
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Diretores do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Campinas (STMC) estiveram reunidos na manhã desta quinta-feira (8) com o secretário de Educação, José Tadeu Jorge, para discutir uma pauta importante para os servidores/as da Educação. O STMC saiu da reunião com a garantia de que o debate sobre a volta das aulas só acontecerá quando a cidade tiver segurança sanitária e epidemiológica.Tadeu informou que já foram comprados os EPIs para todas as escolas e que na próxima semana serão formados dois grupos de trabalho com a participação do STMC para resolver as situações dos professores-adjuntos e também de monitores e agentes de Educação.
Na pauta apresentada pelo Sindicato ao secretário, foram abordados os temas: decreto do governo do Estado que tornou a educação como serviço essencial, agendamento da vacinação dos profissionais da Educação em Campinas, retorno das aulas presenciais visto que o decreto municipal suspende até o dia 11 de abril, EPIs para as escolas, grupos de trabalho para resolver a situação dos professores-adjuntos e também dos monitores e agentes de Educação.
O secretário de Educação, José Tadeu Jorge, disse que o decreto estadual não terá contra-argumento porque a educação é essencial para a sociedade. Porém, Tadeu diz que o decreto não é o único parâmetro para definir a retomada de aulas presenciais. Ele informou que a Prefeitura de Campinas vai utilizar as informações de segurança sanitária e epidemiológica para a tomada de uma decisão.
Tadeu informou que não haverá retorno em fase emergencial. O secretário afirmou ainda que “a essencialidade da educação nos exige rever o plano de retorno que tínhamos elaborado e isso está sendo analisado”.
Na reunião com o Sindicato, o secretário informou que a Prefeitura de Campinas ainda não recebeu as vacinas do governo do Estado destinadas à imunização dos profissionais da Educação, por isso ainda não há um planejamento e nem o agendamento.
Até meados da próxima semana, o secretário vai enviar um ofício para o Sindicato para que o STMC indique nomes para cada um dos dois grupos de trabalho que irão tratar da situação dos professores-adjuntos e outro grupo focado na carreira dos monitores e agentes de Educação Infantil.
Tadeu garantiu que a Secretaria de Educação comprou EPIs suficientes para atender a demanda de todas as escolas municipais. Os equipamentos serão distribuídos nas unidades assim que as aulas presenciais forem retomadas.
Reforçamos que temos uma força-tarefa com o Ministério Público do Trabalho (MPT) da 15º Região na qual vários desses temas estão sendo discutidos e já conseguimos muitas vitórias, inclusive barrar a volta das aulas presenciais em outubro do ano passado e em março deste ano. E mantemos o nosso posicionamento de retorno às aulas presenciais só quando for seguro para trabalhadores/as, alunos, famílias e comunidade escolar.
Mantemos a nossa luta em defesa da Vida e da Educação.