Trabalhadores cruzaram os braços depois de ficarem sem pagamento dos salários e benefícios. Sindicato participou para defender os servidores municipais e apoiar os companheiros/as.
Os diretores participaram ativamente das negociações e defendeu que os dias de paralisação sejam contados como dias letivos e não seja necessária a reposição desses dias pelos servidores municipais. Os companheiros/as da terceirizada estão sem receber os salários e até o vale-transporte, mesmo com a empresa recebendo o dinheiro do contrato que foi pago pela Prefeitura de Campinas.
É impossível no meio de uma pandemia manter normalmente as aulas sem os trabalhadores da limpeza, serviços gerais, merenda e outras funções. Entretanto, os servidores estão nas escolas para cumprir suas funções e não podem ser penalizados com a obrigação da reposição dos dias por um problema de uma terceirizada da Prefeitura de Campinas.
Os diretores também pediram que a Prefeitura busque uma solução para a situação dos trabalhadores terceirizados. O governo pagou o dinheiro do contrato para a empresa. O problema é que a terceirizada não depositou os salários dos trabalhadores. Os atrasos da empresa acontecem há quatro meses, segundo os funcionários. O governo municipal já notificou a empresa.
Nossos diretores alertaram que a situação caótica vivida hoje pelos trabalhadores terceirizados das escolas municipais e creches pode acontecer com todos os terceirizados da Prefeitura. As companheiras terceirizadas garantiram que só voltam ao trabalho quando receberem os salários e benefícios.
O STMC vai continuar acompanhando a situação de perto.