Lula e Joe Biden assinam pacto em defesa da classe trabalhadora e dos sindicatos durante reunião nesta quarta-feira (20), em Nova Iorque
Já passou da hora dos governos das grandes potenciais mundiais lutarem pela classe trabalhadora que vem sendo massacrada e tendo os direitos violentamente retirados. O pacto também fortalece os sindicatos. Os Estados Unidos são vistos como a meca do capitalismo mundial. Um posicionamento do governo norte-americano é uma sinalização de que o mundo do trabalho precisa de mudanças urgentes.
O documento assinado por Lula e Biden informa que os governos do dois países devem trabalhar juntos para o desenvolvimento sustentável e promoção dos direitos trabalhistas. Na declaração, os governos reforçam a parceria para enfrentar cinco dos desafios mais urgentes dos trabalhadores:
(1) proteger os direitos dos trabalhadores, tal como descritos nas convenções fundamentais da OIT, capacitando os trabalhadores, acabando com exploração de trabalhadores, incluindo trabalho forçado e trabalho infantil;
(2) promoção do trabalho seguro, saudável e decente, e responsabilização no investimento público e privado;
(3) promover abordagens centradas nos trabalhadores para as transições digitais e de energia limpa;
(4) aproveitar a tecnologia para o benefício de todos; e
(5) combater a discriminação no local de trabalho, especialmente para mulheres, pessoas LGBTQI e grupos raciais e étnicos marginalizados.
retendemos trabalhar em colaboração entre os nossos governos e com os nossos parceiros sindicais para fazer avançar estas questões urgentes durante o próximo ano, vislumbrando uma agenda comum para discutir com outros países no G20 e na COP 28, COP 30 e além.
Esperamos que este seja o primeiro passo, de fato, para a valorização e respeito aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras no mundo.