Análise mostra os avanços e desafios que a legislação ainda enfrenta para trazer todas as garantias que os nossos idosos merecem
No texto, Rosana Medina trata dos avanços e desafios que a legislação ainda enfrenta para garantir a valorização e o respeito para os milhões de idosos que vivem no nosso país. Ela mostra que o Estatuto do Idoso mudou o olhar da nossa sociedade sobre a pessoa idosa.
“Além disso, nesses últimos 20 anos, a legislação contribuiu para a criação de políticas públicas focadas nessa parcela da sociedade estabelecendo uma rede de apoio para a inclusão das pessoas com 60 anos ou mais na vida social no nosso país. Sim, evoluímos em direção a proporcionar dignidade, bem-estar e visibilidade aos nossos idosos. Entretanto, ainda estamos engatilhando no cumprimento da lei em sua integralidade, de forma igualitária e em todas as partes do Brasil”, diz no artigo.
Há muito o que fazer para que os direitos dos nossos queridos homens e mulheres com 60 anos ou mais sejam todos garantidos. “O Brasil ainda é um país que discrimina os idosos no mercado de trabalho com o etarismo na oferta de vagas. Convivemos todos os dias com casos de violência contra a pessoa idosa. Cotidianamente, vemos filas imensas de idosos sofrendo atrás de atendimento médico na rede pública. Sem falar no sistema de Previdência Social que piorou muito com a catastrófica e desumana Reforma da Previdência do desgoverno do ex-presidente Jair Bolsonaro”, aponta no texto.
Rosana termina celebrando os 20 anos do Estatuto da Pessoa Idosa como um avanço que nos deu o alicerce necessário para garantir dignidade para os idosos no Brasil. “Mas sabemos que a lei é só o começo de um longo caminho que traga a tão sonhada inclusão, humanização e respeito com quem tanto contribui com a classe trabalhadora e a nossa sociedade”, finaliza.
O texto completo está publicado no https://ctb.org.br/saude/saude-saude/dia-internacional-da-pessoa-idosa/.