Os efeitos da precarização na Saúde tem sido uma das
maiores preocupações do Sindicato dos
Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Campinas. Como se não
bastasse a falta de profissionais para atender as demandas que aumentam cada
dia, freqüentemente, as unidades estão sofrendo um progressivo ataque de
vândalos que tem assustado os servidores. Apesar de todo discurso do Governo
Hélio, que apregoa que está tudo bem, são muitos os casos que são veiculados
cotidianamente pela imprensa que refletem não só o descaso deste Governo com a
Saúde dos trabalhadores e da população, como também que este governo está
perdido. Quando é cobrado do Secretário de Saúde
do Município um posicionamento e as medidas para resolver os problemas que
acumulam, ouvimos sempre as mesmas desculpas. Trata-se de uma estratégia
bastante consolidada de jogar para debaixo do tapete os problemas da saúde.
Porém todo este manto de “tranqüilidade” que o governo tenta passar à sociedade
é desfeito pela realidade dramática a que os trabalhadores e a população estão
sendo submetidos. Estes atentados contra as unidades
básicas de saúde são de inteira responsabilidade do Governo. Há uma
vulnerabilidade instalada cuja situação está chegando ao limite. Os
profissionais da Saúde estão à beira de um colapso em razão da exposição a
fatores de risco que o governo insiste em ignorar. Infelizmente, há um caos instalado
na saúde, fruto da precarização não só das condições de trabalho, como também
das relações: sobra autoritarismo, assédio moral.