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21/01/2010

SPDM/Unifesp e seus históricos vergonhosos

O caso da SPDM/Unifesp, empresa que administra o Ouro Verde, vem à tona de novo; o Ministério Público aperta o cerco contra PMC


Após um ano e sete meses, o Ministério Público Federal, por meio do Procurador da República Áureo Marcos Makiyama Lopes, tomou providência em relação à Ação Popular movida contra o Prefeito de Campinas Hélio de Oliveira Santos, o secretário de saúde José Francisco Kerr Saraiva, o secretário de assuntos jurídicos Carlos Henrique Pinto e o procurador do município José Ferreira Campos Filho. Todos são responsáveis pela contratação da SPDM.

 

A empresa que gerencia o Complexo Ouro Verde em Campinas tem um histórico assustador, a começar pelo número de protestos cadastrados, nos mais variados tabelionatos de protestos nacionais, que perfazem o valor de 2.932 (dois mil novecentos e trinta dois) títulos protestados apenas no município de São Paulo.

 

E não pára por aí! Há ainda uma dívida de mais 6.502.964,91 (seis milhões, quinhentos e dois mil novecentos e sessenta e quatro reais e noventa e um centavos) com credores. O número, por si só, é argumento suficiente para o aforamento de Ação Penal afim de apurar crime de estelionato por parte de seus diretores.

 

O questionamento feito à SPDM também deve ser dirigido para a UNIFESP, que possui histórico igualmente duvidoso. Será que esta entidade pública de ensino possui condição para consolidar com a administração pública desta cidade um termo de convênio?

 

A diretoria executiva da SPDM, cujo mandato iniciou-se em 19 de julho de 2007 e finaliza em 18 de julho de 2011, é composta, dentre outros membros, por: Ulisses Fagundes Neto, presidente, (“aquele do cartão corporativo” ***), Sérgio Tafik, diretor vice-presidente e pelo Sr. Gilberto Luiz Scarazatti, diretor-superintendente, que é funcionário da Prefeitura Municipal Campinas, mas que poucos encontram ou conhecem, pois dizem viver em Brasília.

 

De pronto, assevera-se que este ente privado não possui aptidão para afirmar avença com o poder público. O montante que o município de Campinas gasta com o convênio é de R$ 78.248.550,00(setenta e oito milhões, duzentos e quarenta e oito mil,quinhentos e cinqüenta reais) diluídos em dois anos! E o que tivemos durante esse período? O não cumprimento do contrato, deixando de assistir a população que tem reclamado constantemente, pois os procedimentos emergenciais não funcionam devido à má gestão da SPDM. De outro lado, quando os servidores cobram, a resposta vem em forma de perseguição e assédio moral por parte das chefias. A situação está no limite!

 

Respeitamos e acreditamos no poder público. A situação é urgente e deve ser resolvida!

 

Outras informações:

 

***Escândalo dos Cartões Corporativos:

 

(...) O reitor da Unifesp usou recursos da universidade, por meio de cartão corporativo, para fazer compras de mais de R$ 12 mil em lojas de eletrônicos nos Estados Unidos, em lojas de cerâmicas na Espanha, em malas Samsonite em Hong Kong, etc. E, além das compras, Fagundes Neto usou o cartão corporativo para pagar hospedagens em hotéis de luxo - há conta dele até em um palacete do século 17 perto de Coimbra (Portugal) -, despesas em restaurantes com shows de dança flamenca, etc...

 

(trecho da reportagem de 29 de agosto de 2008, publicada no Jornal ‘O Estadão’)


Fonte: STMC

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