O combate ao crime organizado não pode ser pautado pela necropolítica e o terror nas periferias do País
        
O Estado existe para cumprir as leis e não promover massacres. A necropolítica do “bandido bom é bandido morto” já mostrou que não resolve a criminalidade no Brasil. Quem comete crimes deve ser preso e passar por um processo judicial que resulte em cumprimento de pena na cadeia.
Sair atirando em comunidades onde vivem trabalhadores, mulheres, crianças, jovens e idosos não é papel do Estado. Agindo dessa forma, o Estado se iguala à mesma violência que diz combater. Pior: age com preconceito e descaso pela vida dos mais necessitados. Também lamentamos a morte de policiais, que são servidores públicos, e nos solidarizamos com as famílias. 
Esperamos por uma investigação transparente sobre o massacre e as ações do governador carioca de extrema direita Claudio Castro (PL), que ainda tentou – de forma mentirosa e irresponsável - empurrar a culpa para o governo Lula. 
Lutamos por um Brasil justo e igual para que todos tenham oportunidades de uma vida digna longe do crime e no qual jovens negros e pobres parem de ser assassinados todos os dias nas periferias.